eMPathia Jazz Duo

sábado, 1 de dezembro de 2018

Mafalda Minnozzi retorna a Manaus com show neste sábado (1°) no Teatro Manauara

Após fazer sucesso na Europa e Estados Unidos, a cantora italiana está de volta ao Brasil, com o show intitulado “Romântica Bossa"

Dona de uma voz encantadora, um sorriso meigo e uma poética particular, Mafalda Minnozzi há 32 anos conquista fãs e emociona o público com suas performances. Conhecida mundialmente, a artista é uma mulher de mil e uma facetas: compõe, interpreta e cria seus próprios figurinos.
Após fazer sucesso na Europa e Estados Unidos, a cantora italiana está de volta ao Brasil, com o show intitulado “Romântica Bossa”, com apresentação única em Manaus neste sábado (1º), no Teatro Manauara, às 21h.
Essa é a quinta vez que Mafalda vem a Manaus. A última foi em 2015, com o show “eMPathia”. A cantora afirma que a expectativa para o show é grande. “Eu amo Manaus. Todas as vezes que venho ao Brasil, adoro vir a Manaus. Em minha fanpage no Facebook que tem mais de 60 mil seguidores, Manaus está no Top 10 entre as cidades que tenho fã clube”, comemora Mafalda.

Vida e carreira
Desde a infância, a música sempre esteve presente na vida de Mafalda. “Comecei a cantar na barriga da minha mãe e vou cantar até o último dia da minha vida!”, brinca. Ela explica que a sensação de cantar era um ato libertador, pois se sentia mais livre. Mesmo com a educação rígida que tinha em casa, era a chance de poder expressar suas emoções, chorar, rir, brincar, pois aquele era um ato forte e importante. “Entendi que cantar é mensagem, energia, colocando tudo no mesmo trilho e juntamente ao que a música conta, as líricas, a poética”, assegura.
Mafalda é filha única de uma família italiana, onde, à época de sua infância, seus pais não estavam muito ligados às artes. Por outro, ela conta que todas as escolas que frequentou ensinavam a cantar, a dançar e ter relacionamento próximo com a música lírica e música clássica, o que a fez despertar desde muito cedo. Assim, a partir dos 6 anos, começou a participar de diversos programas de calouros para crianças e, consequentemente, formando o seu lado artístico profissional. “Frequentei um coral de igreja que tinha canto gregoriano, educar a voz com disciplina, um comportamento estético idôneo. A partir disso, tudo foi um processo formativo”, relembra.
A cantora destaca que suas principais inspirações artísticas foram as divas Edith Piaf, da música francesa, e Caterina Valente, de uma família de circenses.

Produções e reconhecimento
Mafalda chega ao Brasil em 1996, onde logo se apaixonou pela cultura e floresceu parcerias. Ao longo de sua carreira no Brasil, a cantora publicou 11 CDs, 2 DVDs e 21 coletâneas. Sua potência a levou a participar de programas de TV e realizar longas turnês pelo País.
Com isso, ela ganha notoriedade e reconhecimento. Nos anos 2000 recebe o título oficial de “Embaixatriz da Música Italiana” pelo Consulado Geral da Itália em São Paulo. Bem como algumas de suas músicas foram trilhas em produções do cinema nacional e novelas da Record e Globo.
Ao longo de mais de 30 anos de carreira, Mafalda coleciona alguns prêmios - como este que se orgulha - recebido no Brasil. “Prêmio para mim é cada pessoa que vem assistir ao show e compartilha comigo essa caminhada”, pondera.

Interesse pela Bossa Nova
O gosto da cantora italiana pela Bossa Nova vem de longe. Mafalda explica que, assim como a música italiana de qualidade circulava na TV e nas rádios, a Bossa Nova também tinha amplo espaço na década de 80 nos programas culturais que veiculavam na Itália. “Lembro perfeitamente quando chegava Chico Buarque, Toquinho, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, João e Gilberto e tudo que circulava por lá [Itália] por causa da pressão política no Brasil. Eu era menina e para mim era como se fosse um canto de pássaro”, suspira, encantada.

O show
A artista explica que “Romântica Bossa” é um show que começou na Itália. “É todo em acústico e minuciosamente trabalhado nos arranjos, que são inéditos. É muito sofisticado, cada nota é estudada para que entre de uma forma espontânea no pentagrama musical e no pentagrama de vossos corações”, revela Minnozzi.
O espetáculo tem direção musical do guitarrista e arranjador ítalo-americano Paul Ricci e promete ser inesquecível. Para esse show, estarão no repertório músicas especiais de Toquinho, Erasmo e Roberto Carlos, Antonio Carlos Jobim, músicas que inspiraram a Bossa Nova, músicas francesas, prevalentemente em italiano, em português e em inglês. Após Manaus, a turnê continua pelo Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo, Nova York e mundo afora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O Consulado da Itália em Belo Horizonte organiza uma apaixonada homenagem musical ao grande Cinema Italiano e seus mestres: das melodias do...